Para nós a construção de uma sociedade socialista e igualitária só se dará na medida em que o Movimento Estudantil for democrático em suas relações internas; autônomo em relação a Governos, Partidos e Reitorias; e de luta com relação a qualquer medida opressiva e autoritária.Afinal, se o movimento funciona como correia de transmissão de organizações externas, então no movimento não haverá abertura para que os próprios estudantes sejam sujeitos políticos que constroem de forma protagonista. E um movimento que não permite nem a seus próprios participantes serem sujeitos políticos não poderá contribuir para a construção de uma sociedade justa, democrática e soberana.
Mas democracia e autonomia não bastam. O movimento só obtém vitórias para a juventude e acumulam forças rumo a transformações sociais mais profundas se ele for combativo. Isso porque os de cima, a minoria dona do poder, não está disposta a abrir mão de seus privilégios. Para que haja a derrota das políticas neoliberais que tanto sucateiam as universidades publicas e principalmente UFMT para esse momento precisamos contar com um DCE autônomo, não aparelhado com reitoria,nem sectário ao ponto de isolar qualquer possibilidade de dialogo, a vontade dos discentes da UFMT tem que estar acima de qualquer posicionamento tomado pela Gestão do DCE .
O contraponto entende que o movimento estudantil deve promover as lutas políticas, como também ressaltar e promover a arte e cultura aos discentes. “A arte é o social em nós” e constrói ferramentas para romper com a alienação tão presente na sociedade. Entendemos que a arte cria instrumentos para que o ser humano seja um ser social e intelectual.
Nós do CONTRAPONTO continuaremos na luta por Movimento estudantil unificado na defesa de uma educação popular e democrática
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